Uma Visão Diferente Com Renato Rodrigues

Quantos Irmão Passaram Por Aqui

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Família

Família é a união de pessoas por vínculos de casamento, parentesco e afinidade, criando histórica e sociologicamente a primeira comunidade - a do lar, campo onde o Homem põe em prática ações nascidas de seus anseios e instintos mais profundos, proporcionando a cada componente familiar a vivência das diversas faces do amor - conjugal, fraternal, condicional e incondicional - através de afeições, racionalidade, instintos, hábitos, solidariedade, gratidão, respeito e responsabilidade. Jesus teve uma família, tendo como pais José e Maria, e como irmãos Tiago, José, Simão e Judas, sendo Jesus o primogênito, como citado nos Evangelhos (Mateus, XIII, 55 a 57). Ainda em Mateus (XII, 46 a 50) nos é relatado que alguém disse a Jesus: “Olha que tua Mãe e teus irmãos estão ali fora e te buscam. E Ele, respondendo ao que lhe falava, disse: Quem é minha Mãe e quem são meus irmãos? E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis minha Mãe e meus irmãos; porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, e irmã, e Mãe!” A família tem, como início, o casal (*). Geralmente, buscamos a perfeição em outra pessoa, criando uma imagem ideal que se distancia da realidade, uma vez que somos todos humanos e, por conseguinte, temos nossos defeitos e limitações que precisam ser clara e humildemente reconhecidos, não só por nós mesmos como por aqueles que nos amam. Uma grande parte das separações dos casais e, por consequência, dissolução das famílias, se deve a essa fantasia que é feita em relação àqueles que se tornam objeto de uma utopia, por parte de seu companheiro ou de sua companheira, e não suportam a visão realista daquelas personalidades e individualidades. Tolerância, humildade e, sobretudo, amor - são as bases sólidas para qualquer convivência. Como a instituição mais antiga da vida humana, a família vem se modificando, atualizando-se pelos modos de pensar, sentir e viver do Homem. Essa marcha se faz na medida da evolução daqueles que compõem uma família, que pode ter duas naturezas:

FAMÍLIA CÁRMICA ou FAMÍLIA BIOLÓGICA: Forma o núcleo de escolaridade da Terra e nenhum espírito pode fugir de suas lições, fonte de reajustes e oportunidades evolutivas das pessoas unidas pela força de fatores transcendentais, espíritos que, pela Lei de Causa e Efeito imperando sobre ações praticadas em encarnações anteriores, se propuseram a evoluir, uns às custas dos outros, cobrando ou resgatando dívidas em jornadas paralelas e muito próximas. Marcadas por conflitos, ingratidões, traições, inveja e cobiça, as jornadas das famílias cármicas são um contínuo processo de evolução. Quando um membro sai e se desliga é porque, na maioria dos casos, resgatou suas dívidas com aquele grupo. Há também aquele que se liga ao membro de outra família, pela união de um casal (*), dando origem a uma nova família, que também prosseguirá com sua marcha evolutiva, pois os laços físicos do sangue não garantem afinidade, harmonia ou amor. Dentro da Lei de Causa e Efeito, um filho vem para se reajustar com seus pais, e pode se tornar um criminoso, assassinar o pai ou a mãe, enveredar pelos negros caminhos do vício e das drogas. Somado ao possível reajuste do casal, vemos que não podemos nos surpreender com tantas famílias desajustadas, onde o ódio entre o casal, entre pais e filhos, entre irmãos, deve ser olhado de modo abrangente, sem julgamento das ações cometidas. As dores, lutas e doenças, a desarmonia e o desequilíbrio fazem parte do processo evolutivo. Cada espírito tem que enfrentar e passar por tudo de acordo com sua consciência, sua sensibilidade e seu amor. Aquele que abandona a família biológica de forma impensada e impulsiva só estará aumentando seus débitos com aquele grupo, e sofrerá as dores e angústias por não ter sabido superar suas provações que ele mesmo pediu em seu plano reencarnatório. Os comuns casos de abandono de idosos por seus familiares, as separações de casais e a indiferença de pais por seus filhos, abandonando crianças mal preparadas para a vida, tudo são frutos da incompreensão e da falta de esclarecimento e consciência desses espíritos fracassados. Dentro da sabedoria divina, quando uma família está com seu carma muito pesado e ameaçando ruir pela fraqueza ou cansaço de seus membros, sempre é colocada a ajuda de um missionário, que encarna no grupo para dar apoio àqueles espíritos. Nos casais, embora raros, existem casos de almas gêmeas que se unem para o resgate de uma dívida comum com seus familiares.

FAMÍLIA ESPIRITUAL - É a que se forma pela sintonia de espíritos, reunidos numa mesma onda vibratória, e que, quando encarnados, se encontram espalhados pela Terra, algumas vezes com dois compondo um núcleo da família biológica, no trabalho de apoio e evolução daqueles espíritos que juntam. Em missões diferentes, há muitos membros de uma família espiritual que não se encontram com outros na Terra. Podemos ter um irmão ou um filho espiritual que está encarnado em outro país, ao qual não encontraremos senão após o desencarne de ambos. A união da família espiritual é tão intensa que ela só parte para suas origens depois que todos os seus membros estiverem reunidos, isto é, não tenham mais débitos a resgatar. Encarnados ou desencarnados, formam pelas vibrações de amor uma poderosa fonte de forças que agem e interagem em seus componentes que, embora em lugares desconhecidos e distantes, são assistidos por elas. Há muitos casos de membros de uma mesma família espiritual que estão juntos numa família biológica, ocasionando as grandes afinidades entre si que podemos ver no relacionamento de pais e filhos, irmãos e primos, que chamam a atenção pela harmonia e compreensão.

· “Pai Seta Branca sempre fala na família com amor, desejando que a família seja, realmente, o ponto de partida do Homem. Vou explicar: duas pessoas se amam após se verem muitas, ou até na primeira vez, e sem procurar realmente dar conta de seus sentimentos, sem considerar seus erros, muitas vezes com sentimentos ruins, com falta de esclarecimento de tudo, se conquistas e se casam. Depois, sempre há erros! E isso faz com que muitos tenham necessidade da separação. Podem ter sentimentos, mas, quando se separam, separam também os filhos. O que Mãe Tildes e Pai Seta Branca falam é sobre as separações por real necessidade. O Homem é consciente dos filhos, e muitas vezes, na maioria, procuram reparar essa separação com coisas materiais, ajudas aos filhos, deles não se esquecendo. Há casos diversos, em que o Homem, muitas vezes, só depois do casamento é que descobre seus verdadeiros sentimentos. Isto é muito natural e muito certo! Mas, na maioria dos casos... Eu perguntei a Mãe Tildes o que acontece nestes casos, em que o Homem, nestes desquites, dá um desgosto tão grande a Deus, qual seria a responsabilidade desse Homem e qual seria a responsabilidade de Deus para com esse Homem. E ela me disse: É, minha filha, a lei que chama o Homem à razão é a mesma que o conduz a Deus. As leis estão obrigando o Homem a dar a metade dos seus honorários para cuidar materialmente dos filhos. Quer dizer: onde o sentimento do Homem não vai, a Lei vai! E, da mesma maneira, conduz ele a Deus, dentro desta Doutrina que nós temos. E, na nossa Doutrina, o Homem tem que ser... As pessoas têm uma doutrina, têm uma religião, têm sentimentos no coração! Sei que nós vamos conseguir tudo. Como já disse a vocês, eu, sozinha, consegui chegar até aqui. Imaginem todos nós juntos! Já podemos contar com um Doutrinador preparado e vamos lhe levar todo o conhecimento e, principalmente, o conhecimento da família, que é o princípio do Homem na Terra. Este é o sentimento mais profundo. A vocês, jovens, vou contar uma conquista, uma coisa que aconteceu comigo um dia. É uma das muitas obras de todo este mestrado. Veio um casal do Rio de Janeiro, que havia visto, pela televisão, nossa consagração do Primeiro de Maio, e que estava se desquitando. Era um casal jovem (vocês, jovens, ouçam bem!). Um rapaz de boa aparência e uma moça bonita, com dois filhos, e começaram a se odiar a ponto dele não poder mais ficar em casa. Desde o nascimento do último filho não mais se toleravam, parecendo que queriam um matar o outro. Ele arranjou uma outra moça, que é uma das coisas mais fáceis para desencaminhar um casamento, e vez por outra vinha ver os filhos. Mas o casal era apaixonado por seus dois filhos. Como ele saíra de casa, os pais da moça foram morar com ela, e aquele casal de velhos também adorava seus netinhos. As duas crianças, uma de cinco anos e outra de três, com quem os pais tinham dívidas a resgatar, passaram a ficar mais com seus avós. Um dia, os velhos foram fazer uma longa viagem e levaram as crianças, com o consentimento do pai. Na hora das despedidas, o pai e a mãe se encontraram, mas nem se olharam de tanta mágoa. Sem as crianças, os dois entraram em desespero e o sofrimento deles os juntou, principalmente o sofrimento do pai, porque ele começara a odiar a esposa primeiro do que ela a ele. Quando viram a reportagem sobre nosso mestrado tiveram a certeza de que nós poderíamos tirar tudo aquilo de seus corações. Vieram e receberam toda a graça aqui! Receberam tanto que já escreveram, contando que estão como se nunca tivessem brigado, como se tivessem casado naquele dia. Eu comecei a me perguntar sobre isto em meus papinhos com Mãe Tildes. Vimos que aqueles dois nunca haviam deixado de se amar, apenas não conheciam seus sentimentos. É bem mais fácil você deixar uma pessoa, deixar de dar uma Doutrina a quem você não gosta, ou pensa que não gosta, e sair, do que dialogar e procurar ver seus sentimentos. Pense nisto, principalmente quem está na Doutrina. Nós estamos aqui para unir, para fazer o Homem ter consciência de seus sentimentos, sentir o que tem em seu coração. Não estamos aqui para adivinhar nem fazer previsões. Mesmo que eu fosse um anjo, se eu adivinhasse todas as coisas mas não tivesse os sentimentos de amor, de caridade, de Mãe, eu não saberia nada! Quero que vocês procurem seus sentimentos em seus lares, vejam o que está certo, vejam o amor que têm no coração e que procurem assimilar, junto de seus companheiros ou companheiras, os nossos princípios. Digo a vocês, com todo o amor, com toda a honestidade, pelos olhos que entreguei a Jesus, que os vejo como meus filhos, como se fossem nascidos de mim. E lhes digo que o sentimento é o primeiro caminho para Deus, é a primeira missão que vocês têm na Terra. Então, vamos começar, nesses planos, a não querer corrigir mas, sim, a levar o sentimento de religião, de amor, o sentimento verdadeiro deste espírito que nos cerca. Não nos preocupemos tanto com as mensagens, mas sim, em primeiro lugar, com nossas famílias, com nosso lar, com o que temos dentro de nós! Depois, então, vamos servir a Deus sobre todas as coisas. Meus filhos, temos tantas maravilhas! Jesus está esperando somente que o Homem se certifique de seus sentimentos...” (Tia Neiva, 27-6-76)

· “Estava na minha frente, para ser consultada, uma bela senhora de cerca de 40 anos, recentemente viúva de um suicida. Junto com ela estavam sua sogra, um jovem aparentando 18 anos - um belo rapaz com um futuro prometedor - e uma jovenzinha me parecendo leviana, porém de bom aspecto. Vi que se tratava de uma família. “Veja o que pode fazer pela minha sogra, Tia Neiva. Vim para consolá-la, porque Lúcio se suicidou e ela está sofrendo muito (Lúcio era filho da anciã). Ela está me dando muito trabalho. Vê se a faz esquecer, faça qualquer coisa que me dê sossego!” “Sim, - disse a anciã - a minha maior dor é saber que meu filho não tem salvação. Foi tão bom!... Não sei como pode fazer isso!” A viúva arrematou depressa e com desprezo pelo marido: “Deixou-nos na pior situação. Enfim, traumatizou todo mundo!” Disse o rapaz: “Sim, Tia Neiva, pelo amor que meu pai tinha por nós não é fácil entender o que ele fez e nem tampouco para mim e minha pobre mãe viver sem ele. Foi horrível o que passei, pois, no fim, ele mostrou que não gostava mesmo era da gente, Tia Neiva. Minha avó, coitada, pensa no quanto ele irá penar. Nisso eu não acredito muito, pois sei que Deus não irá deixar, porque ele era bacana mesmo, compreendia a mim mais do que todo o mundo. Quando eu não estava satisfeito com as coisas da mãe, ele sempre me dizia que o filho que não gosta da mãe nunca se realiza. Era bacana mesmo... Não sei como foi tão fraco!” Depois, ficamos calados, só ouvindo os soluços da vovozinha. São os restos do carma, logo a senhora estará com ele - disse eu com tranquilidade e falando com carinho à pobre sogra. A viúva começou a tagarelar sem parar e sem qualquer sentimento de amor: “Como, Tia Neiva? - falou a anciã - A senhora não entendeu que ele se suicidou? Deu um tiro nos miolos, e agora só Deus sabe por onde anda meu filho!... Meu pobre Lúcio! Não sei. Um homem tão culto... Quis ser médico, e foi. Quis seguir a mesma profissão do pai, pobre pai, pobre marido meu, que Deus o tenha também em bom lugar. Era como Lúcio, seu filho, um homem bom. Morreu do coração. Foi um golpe duro para mim, porém não tão duro como este do meu filho. Sim, Tia Neiva, o meu mal foi ter me casado com outro. Não dei satisfações ao meu Lúcio e este atual marido não combinava com ele. Por causa deste infeliz, Lúcio estava afastado de mim. Lúcio saiu de casa e só voltou quando ele foi embora. Será, Tia Neiva, que foi por isso que ele se suicidou? Guardou toda a vida esta mágoa?” Será que não foi pelos atritos com Lúcio Júnior? - perguntei. “Não, - respondeu a anciã - ele até queria a grande herança de meu marido. Lúcio, coitado, ficou decepcionado comigo. Sempre que podia, me falava: o Homem nunca pode pensar nos defeitos da mãe. Mas ele sempre me beijava, ria e ficava por isso mesmo. Acredito que era só da boca para fora.” Terminado o diálogo, vi que o pobre suicida se fora para evitar desgraça maior, pois o quadro daquela gente era o pior possível! Somente o jovem sofria, pois perdera o pai para se salvar. Chamei o Tiago e recomendei um trabalho. Fiquei observando se Lúcio se manifestava por ali, porém ele não veio. Obsessor? pensei. Fui, então, encontrá-lo no Canal Vermelho. Aproximei-me dele e disse: Estive com sua família, seu filho e sua filha, seus dois filhos. “Só tenho Fernando e Fernanda. O que Fernando pensa de mim? A senhora sabe?” Sei - respondi - bem como também sei o que o levou ao suicídio. “Falou com ele?” perguntou-me desesperado. Não, tenho um juramento na Terra que me obriga a respeitar os sentimentos dos outros e seria incapaz de denunciar alguém. “Fui suicida e, no entanto, aqui, ninguém me condenou por isso.” Sim - disse eu - foi aquilo que eu aprendi: a respeitar os outros. “E minha mãe?” Sua mãe, Lúcio, sentiu e sente a maior dor! “Meu Deus!” gemeu Lúcio. Lúcio, sua mãe optou pelo homem que amou, quando você partiu pela primeira vez, e a mãe não tem porque optar senão pelo próprio filho. “Sim, Tia Neiva, foi horrível no dia que meu padrasto me esbofeteou, na frente de minha mãe, dizendo que ele ou eu ficaria naquela casa, e minha mãe disse que ia me levar para a casa de minha avó, mãe do meu falecido pai. Tive uma decepção tão triste que nunca mais me recuperei, apesar de todo o carinho de minha avó. Minha mãe não me quis, preferiu ficar ao lado do homem a quem amava. Mesmo traumatizado e cheio de tristeza, casei-me. Minha esposa parecia me amar muito. Tivemos dois filhos maravilhosos, Fernando e Fernanda. Tudo corria aparentemente bem. Foi então que entrando na casa de Marcelo, meu maior amigo, ouvi a voz de Edna, minha esposa. Marcelo veio ao meu encontro e perguntei de quem era aquela voz. Ele gaguejou e disse que não era ninguém. Desci e fiquei em frente à casa, até que saíssem. E quem saiu foi ela, a própria Edna! Fiz uma viagem, porém aquilo não saía de minha cabeça, pensando em tudo que um homem traído em seu casamento pode pensar. Ela não se modificou e Marcelo também persistiu no erro. Eu não quis mais ver o que estava acontecendo. Tive vontade de matar os dois, porém decepcionar Fernando com sua própria mãe não era possível. Se eu morresse, ele nunca ficaria sabendo da sua traição. Pensei comigo: se tudo estiver bem para Fernando, espero aqui o que Deus quiser. Deus há de me perdoar por minha pobre incompreensão. Tenho certeza de que, um dia, Deus me perdoará!” É verdade, pensei. Fernando estava sem complexos, vivendo sua vida e amando ainda mais sua mãe. Estávamos bem, quando ouvimos a campainha da chamada. “Está vendo para onde irei?” perguntou-me Lúcio. Você vai para o outro lado deste Canal - respondi. Ele partiu, e soube que tinha ido para reencarnar e pagar na carne o seu erro de se suicidar. E qual a sua pena? Voltará com uma forma de disritmia. Perguntei quem seria sua mãe. Sua mãe será novamente a mesma velhinha, porque rejeitou o direito de criá-lo, fazendo assim seu primeiro trauma, por ter preferido o homem que amava, deixando que ele fosse para a casa de sua avó. O desequilíbrio de uma mãe desajusta uma família. No outro sábado, aquela família voltou para falar comigo e, vendo-os sentados à minha frente, tive vontade de dizer tudo: que tinha me encontrado com Lúcio no Canal Vermelho e que era ela a única responsável pela sua morte. Como sempre me limito, apenas, a proteger, porque entreguei meus olhos a Jesus para nunca escravizar ninguém com palavras ou por insinuações, e muito menos por julgamento. Fico frustrada pensando nas palavras de Pai Seta Branca: ajudar, comunicar sem participar, não dividir nem tomar partido das pessoas!” (Tia Neiva, dez/79)

· “Lembro de algo que Humarran preparou para mim: naquele dia, ia para o sono cultural um jovem que deixara, na Terra, uma complicada cobrança, envolvendo sua enteada, uma jovem mulher, empenhada em dívidas. Era o quadro que eu via, e Humarran me explicou: “A moça já está grávida e agora veremos se vai dar tempo. Seu sono e sua cultura foram muito tristes. Ele teria que voltar quando tivesse sete anos, mas, se tudo corresse bem, poderia voltar até depois de setenta ou oitenta anos.” Por que a enteada? perguntei. “Porque o jovem se apaixonou por ela, fez dívidas e estragou a vida dele, deixando a mulher ‘naquela’ situação.” E que culpa teria a moça para perder seu filho, que é uma dor tão grande? “É que ela alimentava o amor de seu padrasto, perdendo o sentimento pela mãe, não havendo respeito. Já se passaram mais ou menos cinquenta anos da Terra, mas Deus não tem pressa. Eles estão chorando porque aqui sofrem mais e são mais conscientes.” Mas não era esta família que estava na Terra? “Não. Amaro, que é este jovem, já estava endividado com Susana. É a segunda vez que ele volta. Seu pecado é não respeitar sua família. Comporte-se em seu lugar, como Mestre Instrutora.” Não é falta de respeito o comportamento. Estando na Terra, todos podem se libertar uns dos outros sem precisar traumatizar ou cravar uma injúria ou uma falsidade, que é o mesmo que matar fisicamente. E nosso amigo estava devendo anteriormente. Vai e volta, e ninguém lhe ensina nada? “E o sono cultural, filha? Lá é dito tudo o que o Homem precisa saber. Inclusive, vai para um lar decente, com pais que ensinam a moral. Não há necessidade de erros... Todos têm uma oportunidade! Em cada canto tem alguém ensinando alguma coisa.” E em lágrimas e tristezas o nosso personagem se despediu, indo para o sono cultural. Sabe Deus quando voltará. Se tudo der certo, faz sua cobrança e volta. Pensei comigo: o que é bom para um não é bom para outro. E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarran, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá embaixo...”

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cura Desobsessiva

Cura Desobsessiva

Certa vez eu estava envolvida como que em teias de aranha. As pessoas haviam posto na cabeça que eu curava, adivinhava e dava remédios. Isso era horrível! No espaço, tenho companheiro para tudo, na hora de adivinhar, de curar. Porém, para a cura física, sofro muito. Ninguém quer me ajudar!

Trouxeram-me um homem aos gritos. Vinha do médico. Comecei a cura desobsessiva, pois vi um elítrio bem adiantado. Nesta época não dispunha de um Doutrinador formado. Pensei em utilizar alguns Aparás, mas os vi ali, sem qualquer sintonia. E aconteceu que o homem piorava, berrando de dor.

Como nem os Pretos Velhos e nem os Caboclos que estavam por ali me aconselhavam com alguma medicação física, resolvi administrar uma medicação bem conhecida, e qual não foi minha surpresa ao ver Vovô Hindu aparecer, dizendo: Filha, não comece errado! Você veio como Missionária da Vida Eterna e jurou pelos seus olhos, também, para ensinar o certo. Deus colocou o médico na Terra com a Ciência Biológica. Como pode você desafiar esta Ciência que já está pronta? Se veio com a Missão Crística Evangélica, nada tem a ver com a Ciência Biológica! Se quisesse desafiar a Medicina ou as Leis da Terra, Pai Seta Branca a teria preparado como médica, como bacharel ou mesmo em Letras...

O remédio estava ali. Olhei Vovô Hindu, e ele sorriu. Dei o remédio e, após mais ou menos cinco minutos, o homem estava bem, e foi embora. Fiquei meio encabulada. Vovô Hindu começou, então, a me contar essa história:

- Quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada do Africanismo convocou os cientistas alemães, promovendo sua sublimação, proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que os médicos de cura desobsessiva baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de cura física terrena atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra.

Salve Deus,

Ensinamentos Sagrados

Ensinamentos Sagrados

Há sempre um ponto que deve ser constantemente lembrado: o dos ensinamentos sagrados!

Dizemos, neste mundo físico, das coisas que nos é impossível tocar... sentir..., como nossos rastros por essas vidas arcaicas ou egípcias, que tanto respeitamos e que não temos como penetrar.

Vamos falar das pirâmides, em primeiro plano, até que falemos, depois, de outros rastros.

Sim, filho, a grandeza assombrosa das pirâmides, com seus enigmas silenciosos, faz com que o Homem se volte à mesma sintonia dos Ramsés e de Amom-Ra em Deus!

Quéops, a pirâmide-mãe, que consagrou até a quinta geração dos faraós, conservou os mitras, multiplicou os Deuses em suas convicções, porque suas quatro quinas foram feitas para desintegrar o poder do neutrom, células que se desagregam. É impregnada de energia extra-cósmica. A qualidade na força de sua necessidade é também força manipulada propositada de quem, naquela época, a fez. Foi sempre um desafio, em todas as eras!...

(Tia Neiva - s/d)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A PIRA

A PIRA

são aqueles “desenhinho

-Cosmo que representa seu Universo.

Mestre, o quê s” que tem na Pira?

Salve Deus! Infelizmente, muitos já estão se esquecendo e até mesmo formando Mestres que desconhecem o significado. Já encontramos hoje Templos que sequer têm a representação correta devidamente pintada na Pira.

A Pira é nosso primeiro contato ritualístico com a Doutrina. Onde aprendemos a fazer nossa preparação e onde firmamos nosso primeiro compromisso iniciático.

Claro que nem todos são “obrigados” a saber seu significado simbólico, mas os instrutores e principalmente os presidentes, devem ter o cuidado de estar atentos para responder corretamente se são questionados.

Infelizmente este conhecimento vai se perdendo em uma pressa injustificada de “preparar” médiuns e futuros instrutores, sem o devido cuidado.

Coisas simples, básicas, e que aqueles que tem o “espírito de Jaguar” questionam, perguntam, sentem “fome” de conhecimento, devem ser respondidas! Quem chegou antes tem esta obrigação de estar preparado para responder ou para encaminhar a quem sabe responder com segurança.

Vamos a resposta:

A Pira representa o centro de controle do Templo e, ao mesmo tempo, é uma síntese da Doutrina do Amanhecer.

Colocando-nos de costas para a estátua de Jesus vemos o seguinte:

a Terra, representada pela base;

o Sol a sua esquerda e a Lua a sua direita.

No centro está colocada a Presença Divina. Essa figura não é privativa de nosso Templo e é encontrada em uso em outros grupos iniciáticos. Ela representa os 7 planos do Homem, ou seja, do Espírito encarnado na Terra com seus 7 raios de forças.

No centro, na parte espelhada, está representado o Corpo Físico, seu sistema nervoso, os 7 plexos, seus “chakras” correspondentes e o sistema circulatório do sangue.

O sangue venoso e o sangue arterial representam os pólos positivos e negativos.

O círculo maior destaca o Plexo Solar e o seu respectivo “chakra” umbilical.

As duas taças representam o sangue que fornece o ectoplasma.

As duas setas, uma subindo e outra descendo, simbolizam a macro-circulação.

Temos então representados o Micro-Cosmo, que é o Homem, e o Macro

As estrelas simbolizam Mayanti e as nossas casas transitórias.

SERMÃO DA MONTANHA

SERMÃO DA MONTANHA TÃO PREGADO POR NOSSO IRMÃO
TRINO TUMUCHI - MESTRE MÁRIO SASSI

"E Jesus vendo a multidão subiu num monte, e sentando-se, aproximaram-se dele os discípulos.
E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem-aventurados os que tem fome e sede de Justiça, porque serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a face e Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentirem, dizendo todo mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."

Mateus 5, 1-12

TUMARÃ

TUMARÃ

Tumarã se projeta no Tumuchy, formando três Atons. 3 Atons = 3 Raízes = 3 Poderes! Três poderes de Tumuchy, Três poderes de Araken! Três poderes diferentes porém com forças iguais. Os Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias e nas grandes emissões científicas.

TRINO REGENTE TUMARÃ - Mestre José Carlos do Nascimento Silva - foi consagrado como Regente dos Presidentes Triada, podendo representar qualquer um deles em consagrações e trabalhos que exigem a presença de um Trino Triada. Tumarã é um Raio, porém em outras graduações, pertencentes aos Equitumans. Raio Sol Tumuchy é o mesmo que Tumarã, que é o Reino dos Tumuchys. É, também, uma Legião que existe na linha intelectual, onde estão se comprometendo as grandes conquistas científicas. É um poder absoluto de amplo desenvolvimento. Tem grandes dificuldades para seu povo, em razão da pouca receptividade na Terra. Com Koatay 108, na projeção de sua força não existe meio termo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CURA INICIÁTICA


No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade das informações. Sobre CURA INICIÁTICA  ficou estabelecido:

·        O AMBIENTE = O Sanday de cura é um trabalho que necessita de energia ectoplasmática e assim sendo torna-se indispensável uma perfeita sintonia e harmonia na formação e execução deste trabalho.
·        O paciente deve ser encaminhado pelos Mentores que se encontram atendendo nos Tronos.
·        FORMAÇÃO DO TRABALHO = Na parte externa são necessários 10 Aparás (não sendo permitido prisioneiros) e 8 Doutrinadores (6 com qualquer uniforme e 2 Mestres Adjuração de Capa – um para a Coordenação e o outro, com a lança, ao lado do sal).
·        Para formar o Sanday os mestres têm que estar com indumentária, sendo 4 Mestres Sol, 1 Ajanã, 3 Ninfas Lua e 1 Ninfa Sol (é permitido prisioneiros).
·        Na parte externa, o Coordenador e o Mestre da Lança se anodizam e fazem suas emissões.
·        Em seguida, os mestres que vão trabalhar nos Tronos (parte externa) servem-se do sal e perfume e tomam suas posições conforme orientação do Coordenador.
·        Os mestres que vão para o Sanday também servem-se do sal e do perfume só que dentro do Sanday, à medida que vão entrando.
·        O Mestre Adjuração, Dirigente do Trabalho (responsável pela Prece Luz) pega as Lanças e entrega às ninfas dos Cavaleiros na ordem:
·        Cavaleiro da Lança Lilás, que se posiciona na extrema esquerda do Aledá, ficando a Ninfa à sua esquerda.
·        Cavaleiro da Lança Rósea, que fica à extrema direita do Aledá, ficando a ninfa à sua esquerda.
·        Cavaleiro de Oxosse, que se posiciona à direita do anodai-anoday, ficando a ninfa à sua direita.
·        Ajanã, que entra atrás da Ninfa Sol e se posiciona à frente do Cavaleiro da Lança Lilás, ficando a Ninfa Sol à sua esquerda.
·        Em seguida o Mestre Adjuração (Dirigente), sem ninfa, toma sua posição entre a Ninfa do Cavaleiro de Oxosse e a ninfa do Cavaleiro da Lança Rósea.
·        O Comandante pede aos Mestres que se encontram no Aledá, que façam suas emissões em conjunto.
·        O Coordenador encaminha os pacientes em número máximo de 10 (dez), podendo se fazer acompanhado de crianças de colo.
·        Os pacientes servem-se do sal e do perfume e se acomodam, harmoniosamente, no trono que for indicado pelo Coordenador.
·        Em seguida o coordenador dá o “pronto” ao Lança Lilás que dá início ao trabalho.
·        Neste momento todos os mestres se levantam e os Doutrinadores junto aos Tronos erguem os braços como antenas e os Aparás entram em sintonia com seus Mentores, e o Lança Lilás faz a abertura:
Ó, JESUS! VENHO, NESTA BENDITA HORA, PEDIR A EVOLUÇÃO DESTE TRABALHO. QUE FORÇAS POSITIVAS DOMINEM MINHA MENTE PARA QUE EU POSSA DOMINAR ESTA JUNÇÃO DE FORÇAS DESOBSESSIVAS!... DAÍ, SENHOR, O AMOR DE NOSSOS CORAÇÕES.
·        Em seguida o Ajanã faz a prece do Apará acompanhado, mentalmente, por todos os Aparás:
JESUS! NÃO PERMITA QUE FORÇAS NEGATIVAS
DOMINEM A MINHA MENTE! QUE SOMENTE A VERDADE
ENCONTRE ACESSO EM TODO O MEU SER...
FAZE-ME PERFEITO INSTRUMENTO DE TUA PAZ!
E PARA QUE EU POSSA TRABALHAR SEM DÚVIDAS,
TIRA-ME A VOZ QUANDO, POR VAIDADE, ENGANAR OS QUE ME CERCAM...
ILUMINA A MINHA BOCA
PARA QUE PURAS SEJAM AS MENSAGENS DO CÉU POR MIM!
ILUMINA, TAMBÉM, AS MINHAS MÃOS
NAS HORAS TRISTES E CURADORAS E PARA SEMPRE!...
JESUS! NINGUÉM, JAMAIS, PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM!
SALVE DEUS!
·        Neste momento o Lança Lilás emite e pede a presença dos Mentores:
·        (emissão) DEUS PAI TODO PODEROSO! VENHO TE PEDIR O PODER INICIÁTICO DESTE TRABALHO. DAÍ-NOS A FORÇA, PARA QUE EU POSSA DESVENDAR O OBJETIVO DESTES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS. QUE A VINGANÇA E A MALDADE, O ÓDIO DE SEUS CORAÇÕES, POSSAM SER ATINGIDOS PELA MINHA FORÇA, PELA NOSSA FORÇA, E ASSIM, DOUTRINADOS E EMANADOS, POSSAM SER CONDUZIDOS PARA A VIDA ETERNA DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO, DEIXANDO SUAS VÍTIMAS SEM AS IMPREGNAÇÕES DE SUAS ENFERMIDADES. Ó, JESUS! CONCEDA ESTA GRAÇA EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO! E PEÇO A PRESENÇA DOS MENTORES RESPONSÁVEIS POR ESTE SANDAY DE CURA!
·         Os mestres seguram as lanças e os Aparás incorporam, tanto no Aledá como nos Tronos. Os Doutrinadores mantêm suas posições, com os braços abertos como antenas, prporcionando condições de circulação das correntes.
·        Decorridos 3 minutos, o Coordenador avisa ao dirigente e este toca a campainha (sino) e os Aparás desincorporam.
·        O Lança lilás autoriza a elevação que é feita simultaneamente por todos os Doutrinadores.
·        Em seguida o Dirigente vai ao Lança Rósea e pede que o mesmo emita o mantra Simiromba.
·        O Lança Rósea aguarda o Dirigente ocupar o seu posto e o Mantra é emitido por todos, em conjunto.
·        Em seguida o dirigente emite a prece Luz. O trabalho termina e os pacientes são liberados.
·        Se houver um paciente sem condições de se acomodar nos Tronos, o mesmo será colocado na maca com um Doutrinador e um Apará.
·         Obs.: Se numa das sessões a quantidade de mestres dos Tronos (Parte Externa) for inferior a 10, a sessão poderá ser realizada desde que haja Doutrinadores suficientes e a correspondência de 1 Apará para cada paciente.

“LEI DO SANDAY DE CURA – Na Cura, todos os fenômenos ectoplasmáticos são necessários para a ionização das impregnações. Porém, em se tratando de energia ectoplasmática, é diferente. Se nos é possível este fenômenos, mais que uma simples cura, teremos, confiados em Jesus e, com toda humildade, neste novo Sanday, faremos o seguinte: com amor, formaremos os médiuns disponíveis para este trabalho. 1) Todos os mestres, ao entrarem no Aledá, servem-se do sal e do perfume, seguem para os seus tronos, e abrem suas emissões, dizendo suas classificações. Observação: Os mestres servem-se do sal e do perfume no Aledá. 2) No Aledá ficam: 1º Cavaleiro da Lança Lilás, Raio Adjuração, com sua ninfa; 1º Cavaleiro da Lança Rósea, com sua ninfa; um Mestre Raio Adjuração, também com uma lança, que ficará em pé diante do Anodai e Anoday; uma ninfa Lua com um mestre sentam-se ao lado direito de quem está no Aledá, e, em seguida, entra uma ninfa Sol, que leva uma lança, na frente do mestre Lua que vai tentar receber o Ministro. 3) Por trás dos Tronos ficam dois médiuns Aparás e um Doutrinador, que, antes de tomarem seus lugares, servem-se do sal e do perfume. Os enfermos tomam sal e perfume e, em seguida, sentam nos Tronos-Macas. 4) Todos se colocam de pé e o Mestre da Lança Lilás faz a seguinte prece: Ó, Jesus! Venho, nesta bendita hora, pedir a. Dai-nos, Senhor, o amor de nossos corações! Em seguida, os médiuns Aparás fazem a Prece dos Médiuns (emitem a Prece do Apará). 5) O Mestre 1º Cavaleiro da Lança Lilás faz sua contagem, abre sua emissão, e diz: Deus Pai Todo Poderoso! Venho Te pedir o poder iniciático deste trabalho. Daí-nos a força para que eu possa desvendar o objetivo destes que se dizem nossos inimigos. Que a vingança, a maldade e o ódio de seus corações possam ser atingidos pela minha força, pela nossa força! E assim, doutrinados e emanados, possam ser conduzidos para a vida eterna de Deus Pai Todo Misericordioso, deixando suas vítimas sem as impregnações de suas enfermidades... Ó, Jesus! Conceda-nos esta graça, em nome de Deus Pai Todo Poderoso!  6) O Mestre 1º Cavaleiro da Lança Lilás pede a presença dos Mentores responsáveis pelo trabalho. O Dirigente ou o Mestre Luz, que vai coordenar o trabalho, marca 3 minutos. Após, toca a campainha do Aledá, os Doutrinadores fazem uma Elevação, o Ministro e as Princesas desincorporam. Os Doutrinadores que estão servindo aos dois Aparás, nos Tronos, aguardam um minuto para ver se tem alguma recomendação para os enfermos. 7) O Dirigente vai até ao 1º Cavaleiro da Lança Rósea e diz: Salve Deus! 1º Cavaleiro da Lança Rósea, emita o mantra Simiromba! Em seguida, volta para o seu Trono. O 1º Cavaleiro da Lança Rósea emite o mantra Simiromba. 8) Em seguida, o Dirigente, do seu Trono, emite a Prece Luz. Observação: a) O 1º Mestre da Lança Lilás deverá ser sempre um Adjunto do Trabalho Oficial, isto é, um mestre que disponha de sua força decrescente;  b) Os mestres que estão formados neste Sanday poderão fazer até cinco trabalhos.” (TIA NEIVA, s/d)

CURA EVANGÉLICA

 


No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade das informações. Sobre  CURA EVANGÉLICA ficou estabelecido:

·        INTRODUÇÃO – Neste trabalho se manifestam Entidades para trabalharem na Lei de Auxílio para a Cura desobssessiva de pacientes.
·        O AMBIENTE = O ambiente físico deve ser condizente com o número ímpar de macas, podendo ser de 1 a 7.
·        As macas e as cadeiras (ou bancos) devem ser forrados ou pintados de vermelho.
·        Cada maca deverá contar com 1 travesseiro e 1 lençol, ambos de cor branca.
·        MÉDIUNS – No mínimo, deverão estar emplacados. Não é permitido Aparás na roupagem de prisioneiros.
·        Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito sua preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se harmonizado no Castelo do Silêncio.
·        O Apará se posiciona na cabeceira da maca e o Adjuração, de pé, à sua direita.
·        COMANDO – O Comandante pede aos Doutrinadores que ionizem os Aparás.
·        Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave.
·        Feita a abertura o Comandante pede a presença dos Médicos de Cura.
·        O Doutrinador identifica a entidade e recebe o paciente encaminhado pelas Entidades dos Tronos.
·        O paciente é orientado a deitar na maca com a proteção de um lençol que o cobrirá da cintura para os pés.
·        Logo em seguida o Doutrinador dá o nome do médico incorporado e solicita que o paciente informe o seu nome e a sua idade.
·        O Doutrinador coloca a sua mão direita, aberta, com a palma voltada para o plexo do paciente a uma altura de aproximadamente 30 cm, e o braço esquerdo levantado, formando um ângulo de 90O, com a mão espalmada.
·        A comunicação neste trabalho é a mínima possível. O Mentor respeita a vontade do médico da terra e pode, também, recomendar a água fluidificada.
·        A cura mediúnica, ou espiritual, é feita exclusivamente pelo médico de cura, não havendo necessidade de contato físico entre o médium e o paciente.
·        No fim do atendimento o Doutrinador retira o lençol e o paciente é liberado.
·         Após o atendimento do último paciente, o Doutrinador agradece a entidade, aplica o Passe Magnético e está liberado.

TRONOS


·        INTRODUÇÃO – Nos Tronos se manifestam Entidades para trabalharem na Lei de Auxílio para a desobsessão de pacientes.

·        Hoje os Tronos vermelhos e amarelos têm a mesma finalidade. Geralmente, nos Templos que dispõem de Corrente Mestra, os Tronos Vermelhos e Amarelos são abertos separadamente, mesmo que seja ao mesmo tempo. Nos Templos que não dispõem de Corrente Mestra, dependendo da sua Estrutura, um Comandante abre os dois simultaneamente, com a quantidade de auxiliares necessários ao bom andamento do mesmo (nos Templos de maior estrutura o mínimo para dirigir os Tronos é de 3 Comandantes).

·        O Comandante dos Tronos deve estar em sintonia com o Comandante do Radar e o toque do sino do mesmo em função de solicitação de trabalhos especiais.

·        MÉDIUNS – Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito sua preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se harmonizado no Castelo do Silêncio.

·        Em hipótese nenhuma deve trabalhar Ninfa Lua com Ninfa Sol em um mesmo Trono.

·        Ao se dirigir aos Tronos, o Adjuração entra pela direita e o Apará pela esquerda (fazendo um cruzamento).

·        É aconselhável se abrir os Tronos com o mínimo de 3 pares de médiuns.

·        COMANDO – O Comandante pede aos Doutrinadores que ionizem os aparelhos.

·        Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave.

·        Feita a abertura o Comandante pede a presença dos abnegados mensageiros de Deus.

·        As Entidades se manifestam, o Doutrinador as identifica e aguarda a autorização do Mentor para dar início ao atendimento dos pacientes.

·        Os mestres que ocuparem os Tronos, após a abertura do mesmo, ionizam os aparelhos, fazem o convite ao Mentor, identificam as Entidades e dão início ao atendimento dos pacientes.

·        É uma linha de Pretos Velhos, contudo se incorporar Caboclos, serão bem vindos.

·        Caso o Doutrinador solicite auxílio para a elevação de um espírito sofredor incorporado no Apará, o Comandante deverá auxiliar com a doutrina, não devendo fazer a limpeza nem a elevação.

·        No caso do paciente incorporar, o Comandante ou um dos auxiliares deverá se dirigir ao local para dar assistência.

·        Terminado o atendimento do último paciente, respeitando a vontade do Mentor, o Doutrinador fica à disposição das mensagens que possam ser dadas pelo mesmo, agradece a entidade e após a desincorporação aplica o Passe Magnético no Apará.

·        Em seguida levantam-se, desfaz-se o cruzamento saindo por onde entraram, não deixando de agradecer ao Comandante pela oportunidade do trabalho.

·       Nos Templos que disponham de Corrente Mestra, terá que haver pelo menos um trono funcionando até o encerramento, mesmo que não tenha paciente para atender.